segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Cinturão de Vênus

Até pouco tempo eu não tinha ouvido falar ainda no “Cinturão de Vênus”. Descobri quando recebi a encomenda de uma tela com um campo de girassóis. Pesquisando imagens na internet para fazer o esboço, pude obter algumas informações.

Este fenômeno crepuscular magnífico é muito comum em algumas regiões do globo. Para visualizá-lo melhor é preciso se ter a visão do horizonte no nível do mar. A zona escura é a sombra da Terra e o avermelhado se dá pela projeção dos raios solares indiretos através da atmosfera. Vênus (Afrodite na mitologia grega), associado à deusa da beleza e do amor, como não se afasta mais que 48º do Sol, pode ser visto bem brilhante no amanhecer (leste) e no anoitecer (oeste). [1] Mesmo com o nosso céu poluído. No mito da deusa, como na Ilíada de Homero, seu cinto bordado (e super colorido!) era símbolo da magia da sedução. É uma pena que quando se trata de um site “científico”, a relação deste evento (que ocorre “na cintura” da Terra) com o planeta Vênus seja desconsiderada. Mas as coisas estão mudando... As especificidades na ciência vêm reencontrando seus elos originais ao se destituir dos vícios de uma observação limitada do mundo identificado como “físico”.

Helianthus (Girassol)

HELIOTRÓPIO Essa planta simboliza o Sol que gira e a luz móvel de que o Sol é a fonte. A flor é uma ontofania da luz. Depois de ter ornado as frontes dos imperadores romanos, dos reis da Europa Oriental e da Ásia, ela é usada na iconografia cristã para caracterizar as pessoas divinas, a Virgem Maria, os anjos, profetas, apóstolos e santos.” (CHEVALIER, Jean; Dicionário de Símbolos, José Olympio, SP, 1989, p. 485)


[1] Também ocorre com o outro planeta inferior (assim chamado quando situado entre o Sol e a Terra) – Mercúrio, “o mensageiro”. Além de apresentar menor brilho, ele não se separa do Sol mais do que 28º. ☼

Nenhum comentário: